Um dos principais artistas surrealistas da Europa, Magritte era o pintor das metáforas: utilizava o contraste do realismo dos objetos e a atmosfera irreal do todo. Por isso, suas obras expõem sempre um debate. Em Os Amantes, não faltam interpretações: a impossibilidade do amor sem o contato físico; a metáfora de um amor proibido e apaixonado, mas incompleto; o distanciamento dos amantes representado pelos panos; ou simplesmente a morte por suicídio da mãe do artista, cujo corpo foi encontrado em suas roupas brancas e com o rosto molhado.
Embora os significados das obras sejam sempre múltiplos, aquele significado precursor, pertencente somente ao artista, deve residir para sempre criptografado na mente dele. E foi essa mensagem que Margritte transmitiu aos curiosos e defensores de um “motivo uno”: “A realidade é tão ambígua, incoerente e abstrata como qualquer pintura”.
Como grande representante do Impressionismo, capturou todos os momentos através de imagens pintadas com cores primárias. Em Os Amantes, o homem não consegue escapar aos encantos da mulher, ele tenta alcança-la e fica em posição de submissão a ela. É o retrato de um momento, o casal a sós, escondidos no meio da natureza… Um momento único como o amor: algo que não se repete.
Nesta obra do pós impressionista, os segundos retratam a verdade da alma. Apesar de não parecer, este quadro fascinante, descrito pelo próprio autor como “resumo do prazer sexual”, representa duas mulheres em suas preliminares. Suas protagonistas são duas prostitutas que experimentam o sexo livre das amarras da sociedade da época. Este beijo cheio de simbolismo, revela uma ternura que atravessa a tela e, de uma forma sedutora, nos invade e reconforta. Esta pintura exala beleza por todas as partes!
O artista japonês Utamaro Kitagawa concentrou suas obras especificamente em cenas de amor e sexo. Esta tela é uma das suas obras mais recatadas dentro do conjunto Utamakura (“Poema do Travesseiro”), que reúne 12 gravuras com uma intensidade sexual nunca atingida por outro artista e inspirada por muitos grandes artistas ocidentais. Hoje suas obras estão expostas no Museu Britânico. Apenas olhe a imagem e nada mais precisará ser dito ou explicado.
Frida Khalo, uma das figuras mais marcantes do México – e uma das maiores artistas mulheres do mundo – retrata nesta obra vários elementos que derivam da cultura mexicana e de seus sentimentos mais íntimos. Primeiro, o México (a mulher, a deusa) representa o lugar do seu nascimento, que concebe e amamenta a ela e a Diego, seu parceiro; Diego toma a forma de um bebé , a quem Frida cuida e segura com um abraço amoroso. Diego lhe dizia para “sempre segurá-lo como uma criança recém-nascida”, já que a parceira não podia ter filhos – o maior trauma de Frida.
Mesmo ele, em posição de criança, possui o terceiro olho – a sabedoria – e isso os torna inseparáveis e completos. As suas imagens sempre chocaram o público pela sua exposição de sentimentos sobre si de forma muito crua. Seu amor por Diego envolveu muita dor e paixão, e esta imagem foi a melhor forma de demonstrar isso.
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