Pintura como parte do tratamento de Alzheimer e Parkinson

Arte e saúde

Como sabemos, Alzheimer e Parkinson não têm cura, mas podem ser atenuadas.
E cada vez mais as artes ganham força como parte de seu tratamento.  

Música, dança, entre outras muitas vezes entram neste tratamento, mas falando especificamente da pintura, ela traz os mais variados benefícios para os acometidos por estas enfermidades. Por exemplo: o exercício de pintar, como estimula as conexões cerebrais, melhora a coordenação. Sendo assim, permite que se amenize os efeitos do Parkinson, dando mais firmeza aos movimentos. 

Falando do Alzheimer, não há ainda trabalhos mostrando o que acontece com os circuitos neurais no momento da pintura. Entretanto, temos um estudo recente feito na Suécia, feito por Boo Johansson e Emelie Miller, da Universidade de Gotemburgo.  

Segundo os estudos feitos pela dupla, para além do prazer dos pacientes, com o uso do recurso da pintura, é possível obter vitórias na contenção da doença. Explica-se pelo fato de que qualquer estímulo intelectual ajuda.  

O que se deduz a partir disso é que ao estimular o cérebro com a arte, criam-se caminhos alternativos. Sendo assim, formam-se novas conexões neurais, que substituem aquelas afetadas pela doença. 

Para além de terapia alternativa para doenças degenerativas, a pintura para idosos traz diversos outros benefícios. Manter o cérebro ativo através da arte possibilita um envelhecimento mais saudável. Isso porque através do estímulo constante, continuamos a criar conexões neurais, algo que se perde muitas vezes quando não se faz nenhuma atividade. 

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